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Abril 2018 Nº330

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Supply Chain: o que você precisa para ter um departamento de compras estratégico?

plan2Competição acirrada, redução nas margens de lucro, cortes de custos.

Na corrida para driblar essas e outras adversidades, as empresas buscam mais eficiência na gestão de Supply Chain e dos negócios ligados às compras. Uma das saídas para vencer esses problemas e ganhar competitividade é criar alianças com fornecedores a partir de estratégias traçadas pelo departamento de compras. Esses modelos de parcerias abrem caminho para novas fontes de rendimento e ajudam a expandir o mercado.

Se antes a área de compras acompanhava apenas a contratação de fornecedores, atualmente ela participa ativamente dos processos de inovação e mudanças dentro das organizações. Hoje já se reconhece o impacto do departamento e, quanto mais estratégico, mais espaço ele consegue na empresa. Ao pensar que os materiais e serviços comprados compõem de 60 a 80% do custo de um produto e que as compras são responsáveis por um gasto de mais de 50% de toda receita das vendas, fazer com que essa área seja mais estratégica é a melhor alternativa para gerar lucro e garantir boas negociações. Mas por onde começar?

Capacitação dos times
Antes de mais nada, é preciso identificar junto ao time de compras as capacidades específicas dos colaboradores. Afinal, empresas que deixam de investir nas habilidades de sua equipe jogam fora um dos principais ativos corporativos: o valor. Para descobrir as competências dos colaboradores com maior potencial de contribuição para o desempenho da empresa, o ideal é fazer uma avaliação de suas capacidades técnicas e de liderança, comparando-as com benchmarks relevantes.

Essas habilidades variam de acordo com a empresa. Pode ser que um colaborador domine conceitos de engenharia reversa para analisar a estrutura de custos de um fornecedor com precisão. Ou ainda, que outro saiba fazer uma leitura profunda do mercado e consiga levantar informações para trazer vantagens competitivas. O importante é fazer um diagnóstico individual dessas habilidades e inserir os colaboradores nos sistemas internos, dando suporte a esses profissionais com a adoção de ferramentas de coleta de dados e processos claros para apoiar o gerenciamento e incentivar a governança.

KPIs para Supply Chain
O setor de compras de qualquer empresa deve seguir metas claras para encontrar produtos e serviços pelo melhor preço, sem deixar de lado as exigências de qualidade. Indicadores de desempenho, ou KPI’s (Key Performance Indicators) fornecem dados concretos baseados em informações relevantes como lead time, custos, satisfação e produtividade do cliente, nível das entregas, taxa de devoluções, saving, evolução do preço e custo de suprimentos. São instrumentos preciosos para que uma empresa consiga melhorar sua gestão, tomar decisões mais assertivas e aumentar seu lucro em curto e longo prazo.

A escolha dos indicadores mais adequados depende de cada empresa, do momento em que ela se encontra e da situação a ser diagnosticada. A partir da análise do KPI certo é possível conquistar melhorias na administração do processo produtivo, tendo como resultado a redução do estoque. Para citar um exemplo, uma empresa que vende equipamentos eletrônicos e tem como objetivo ser a fornecedora número um do seu segmento, pode acompanhar o KPI do número de vendas semanal.

CVO: o CPO do futuro
O foco atual do procurement não é mais o preço. Hoje, uma visão mais holística do departamento de compras passou a compreender o valor como um bem estratégico. E com um ambiente empresarial mais complexo, a natureza dos profissionais do C-level deve se adaptar às tendências. Criado para ter um enfoque total nas operações e gerenciamento de preços, o papel do CPO (Chief Procurement Officer) está cada vez mais orientado por dados em tempo real. E já não é suficiente ter acesso apenas aos dados da cadeia de suprimentos – os CPOs de hoje precisam ser capazes de analisar essas informações, mas também outros indicadores, como KPIs, para tomar decisões mais pautadas nos objetivos corporativos. Entender as necessidades do consumidor, a fim de gerar valor, também é vital para esse profissional se ajustar à nova demanda.

Automação para as melhores estratégias em Supply Chain
Uma tendência do mercado de compras é a automação de processos, instrumento que alia Tecnologia da Informação e gerenciamento de negócios para otimizar os resultados da empresa e contribuir para alcançar seus objetivos globais. Substituir atividades manuais por um software específico de e-procurement reduz tanto custos como tempo de trabalho. Ao mesmo tempo, aumenta o lucro, a competitividade, o acesso à informação, a governança, a colaboração e a agilidade dos processos.

Por: Marcos Roig, gerente comercial do Mercado Eletrônico 

A Revista LOGÍSTICA & SUPPLY CHAIN

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