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Abril 2018 Nº330

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Autopeças e fruticultura impulsionam frete aéreo brasileiro

26152114118 4162bc6eb5 o222O Brasil exportou 206 mil toneladas de mercadorias em 2017, registrando crescimento de 7,5%, enquanto as importações chegaram a 290 mil toneladas, um aumento de 20,5%, em relação ao ano anterior.

As informações são da IATA (International Air Transport Association ou Associação Internacional de Transportes Aéreos, em português). Uma considerável fatia desses números passou pelas operações da companhia alemã de frete aéreo e logística Lufthansa Cargo – um dos principais players no Brasil. O CEO global Peter Gerber disse, durante sua visita a São Paulo (SP), que, com a ajuda da indústria automobilística e de fruticultura, a marca registrou excelente desempenho no Brasil, no ano passado, em relação aos anteriores. Apesar de não ter contabilizado o quatro trimestre, normalmente um dos mais positivos, espera fechar 2017 como um dos melhores, globalmente.

Market share no Brasil
A Lufthansa Cargo possui 12% de market share no Brasil e 19% em relação somente à oferta para a Europa. “O Brasil é a maior economia da América do Sul e um mercado muito importante para nós”, segundo Gerber. Lembrando que País está retomando o crescimento econômico e deve gerar ainda mais demanda. Para ele, os segmentos com maior perspectiva têm sido o de matéria-prima para a indústria automobilística, que passou a olhar para a exportação, e o segmento de perecíveis, em especial a fruticultura que, a espelho do sucesso do agronegócio brasileiro, tem muito para crescer ainda. “São Paulo (aeroportos de Viracopos e Guarulhos) está entre os cinco destinos mais importantes para a Lufthansa Cargo”, revela o CEO.

Frequência de voos
Desde outubro de 2017, a Lufthansa Cargo opera com seis voos semanais entre o Brasil e a Europa, ampliando a capacidade para atender a demanda. Pode-se considerar uma boa média se comparada com a frequência de dez semanais, nos melhores momentos da economia, e apenas quadro, no auge da crise. Segundo apuramos com o Denis Duarte, diretor comercial da Lufthansa Cargo para América Latina e Caribe, há previsão para a sétima frequência, ainda sem data definida. “Adequamos a nossa malha aérea de acordo com a demanda do mercado brasileiro de importação e exportação”, explica Denis.

Ajuste de operação
A Lufthansa German Airlines está no Brasil há 61 anos, inicialmente transportando mercadorias nos porões dos aviões de passageiros. Na década de 70, abriu suas operações ininterruptas com cargueiros. Aqui, atende a oito destinos, quatro deles com transporte aéreo, em Campinas (SP), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Natal (RN), com 19 aeronaves cargueiras, sendo 12 MD-11F, trijato comercial widebody de fabricação norte-americana de médio a longo alcance, e 7 B-777F, maior aeronave bimotora do mundo, desenvolvida e fabricada pela Boeing. Outras três conexões são rodoviárias, entre Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). Em todo mundo, a Lufthansa Cargo voa para 300 destinos em 100 países. “Com o recente ajuste de operação, em que duas frequências de MD-11F foram substituídas por B-777F cargueiros, adicionamos aproximadamente 40 toneladas a mais de capacidade por semana”, acrescenta Denis Duarte.

Segmentos em alta
Segundo diretor comercial da Lufthansa Cargo para América Latina e Caribe, Denis Duarte, o Brasil tem um grande papel na produção de autopeças, o destino de suas mercadorias é completamente regulado pelo mercado interno. Se a demanda interna for baixa, a produção será direcionada para o mercado externo. Nota-se que em 2017 houve, na verdade, uma retomada da produção em geral no Brasil, sinalizado pela grande procura de importação de máquinas e peças de maquinário. “A indústria farmacêutica também merece destaque, como, por exemplo, o contínuo embarque de insulina brasileira para suprir vários mercados na Europa e Ásia”, complementa.

Supply Chain
“Devido à velocidade e à segurança do transporte aéreo, a companhia tem papel crucial no sistema de Supply Chain”, opina o diretor comercial. De acordo com ele, a Lufthansa Cargo sempre foi pioneira em criar produtos que se adequam as necessidades dos clientes, com serviços de transporte e estoque de mercadorias em armazéns próprios. “Possuímos em nosso hub em Frankfurt, na Alemanha, um centro de manuseio de cargas de temperaturas controladas e um centro de logística de produtos perecíveis, além de um verdadeiro lounge para animais transportados”, explica Duarte. 

Por Claucio Brião, com informações de Lufthansa Cargo.

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